sexta-feira, 30 de março de 2012

A DANÇA DO SONO



Vai, me deixa galante dançarino,
Não quero dormir ainda...
O que te faz atado ao meu destino
De intenso sono tão cristalino?



Hábil bailarino, amante e senhor
Que me envolve em seus passos
Que me entorpece os sentidos
Me liberta deste torpor...


Meu dançarino do sono
Me devolva a consciência
Me restitua a nobreza
De fitar a vida, enfim...


Há tanto que fazer,
E o dia já se finda...
Me desperta, me reanima
Vai-se pra longe de mim.



                                              Cristina Ferber